Marca de bike abre inscrições para projetos sociais com jovens

Criar projetos que envolvam bike e a comunidade é uma tarefa árdua no Brasil. Não há dinheiro, e poucas empresas se animam de fato a investir em bicicleta quando isso não significa um retorno certeiro em grana. Por isso minha agradável surpresa ao saber que uma das maiores marcas desse setor resolveu colocar a mão na massa para ajudar a mudar a vida das pessoas — e o melhor: aqui no Brasil.

A Specialized lançou recentemente o projeto Pedala Brasil, no qual vai escolher iniciativas que incentivem crianças e jovens em atividades ligadas à bicicleta. Podem ser diferentes tipos de ideias, desde que voltadas para um público de 3 a 16 anos. Podem ser inscritos projetos novos ou que já existem, e todos devem ter um cronograma de ao menos 2 anos de duração. (Para se inscrever, clique aqui.)

É uma oportunidade de colocar em prática ou dar continuidade a uma ideia genial: bikes mudam o mundo, e para mudá-lo realmente é preciso envolver crianças e adolescentes. “A bike transforma pessoas e comunidades. É um movimento que não tem mais como dar errado”, diz Eduardo Gasperini, diretor de marketing da Specialized Brasil. “Queremos participar e incentivar essa mudança, qualquer que seja o enfoque do projeto — esporte, mecânica, aprendizado. O importante é plantar por aqui essa semente boa da bike na vida das pessoas.”

Batizada de “Pedalando, Criamos Futuros”, a campanha aceita projetos até o dia 28 de fevereiro. Esses projetos não devem ter qualquer fim lucrativo e podem ocorrer em lugares rotativos. “Se o foco for crianças carentes, achamos mais legal ainda”, afirma Talita Saab, coordenadora de eventos da marca.

Até agora, foram recebidos 53 projetos. A Specialized deve selecionar entre 2 e 4 inscrições e vai apoiar financeiramente a concretização de cada uma.

Valem escolinhas de bike para escolas de periferia, sessões de ciclismo para a meninada com doenças graves, aulas de mecânica para jovens sem recursos! É uma baita chance de você pelo menos tentar dar vida àquele seu sonho de ajudar a tornar o mundo melhor através da bicicleta.

“Nós costumamos receber projetos, quase sempre por meio de nossos lojistas. Até que decidimos ser mais democráticos e abrir um espaço para que mais gente, independentemente da ligação com a marca, possa apresentar sua ideia”, conta Talita.

Está esperando o que para participar? O máximo que pode acontecer é você não ser selecionado — e, pelo menos, terá começado a colocar no papel o embrião de um projeto social que pode vir a se concretizar, mesmo que sem a ajuda de uma gigante do mercado de bicicletas. Boralá!