Novas bikes do Itaú começam a rodar dia 30 de janeiro em SP
Após meses de espera, finalmente chegam a São Paulo os novos modelos de bikes compartilhadas do Itaú. De hoje (19 de janeiro) até o próximo dia 29, todo o sistema Bike Sampa será desativado para a implementação das novas bicicletas, que estarão disponíveis aos usuários da capital a partir do dia 30. A implementação completa do novo bike sharing — que incluirá estações de empréstimo mais moderninhas — levará um semestre. Neste mês de janeiro, passam a funcionar 25 novas estações, de um total de 260 (e 2.600 bikes).
Só em São Paulo, são 800 mil usuários cadastrados, que já totalizaram mais de 2,4 milhões de viagens. As novas bikes “laranjinhas” já estão sendo utilizadas desde setembro em Recife (PE), mas por uma série de enroscos burocráticos (leia mais sobre isso nesta reportagem da Folha aqui) só agora aterrissam por aqui na capital.
Seguindo as tendências internacionais, os novos modelos, de aro 24 e fornecidos pela canadense PBSC Urban Solutions, são mais ergonômicos e resistentes ao uso intenso. Agora contam com iluminação a dínamo na frente e atrás, alimentada pela própria pedalada do ciclista – o que é uma baita melhoria para fazer com que a pessoa seja vista por motoristas e pedestres. Os freios também mudaram, para o tipo “roller brake” (freios a rolete), mais suaves e de maior durabilidade. Vem com o eficiente grupo Shimano Nexus de três marchas, que têm câmbio embutido e selado para ficar longe de sujeira e chuva. A cestinha da frente será aberta, envolta por um elástico, para permitir o uso de mochilas maiores. Corrente e roda traseiras são mais protegidas, impedindo que água de chuva e fuligem da rua estraguem nossa roupa.
“Tratam-se de bikes projetadas exclusivamente para compartilhamento urbano, e não mais modelos convencionais adaptados, como acontecia antes”, disse Luc Sabbatini, CEO da PBSC, no ano passado, quando as bicicletas foram apresentadas em um evento em São Paulo.
Além das novas bikes, as estações de compartilhamento ganham uma cara mais modernosa. Ótima notícia: serão abastecidas por painéis solares, garantindo autossuficiência de energia. Terá um quiosque com interface de pagamento digital didático e de fácil utilização (semelhante aos da Velib de Paris, por exemplo). A forma de pagamento, aliás, será ampliada (antes era restrito a quem possuía cartão de crédito) — incluindo estações com pagamento em dinheiro.